segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Como prometido, aqui vai o nosso balanço do encontro do dia 25/10 

(Por Cleusa Trindade)
PESSOAS PRESENTES: CERCA DE 50 PESSOAS
DENTRE ELAS:
 (PROFESSORES de SP e também de Lorena, (de base e outros também que fazem parte de grupos específicos glbt, ), METALÚRGICOS (Vale do Paraíba),
TRABALHADORES DA SAÚDE DO MUNICÍPIO de SP;
 ESTUDANTES DA UNIBAN (CAMPO LIMPO)  E USP;
 REPRESENTANTES SINDICAIS: APEOESP, METROVIÁVIOS,  
GT- CONLUTAS
ALUNOS DE ESCOLAS ESTADUAIS

TAMBÉM TEVE PARTICIPAÇÃO DE GRUPOS DO MOVIMENTO LGBT: 
1.GAPPA
2. ELES
3.GATTA
4. ORGULHO E LUTA
5. CIDADANIA TRANS
Manhã: grupos de discussão, conforme programação folder
Tarde-mesa temática: Educação e Diversidade :
 Debatedores:
Wilson Silva - Professor da UNIBAN E MOV. NEGRO 
Marco Antonio - Vice -diretor da E.E.José Vieira de Moraes


Quem organizou: A secretaria LGBT da Subsede Sul da Apeoesp . Importante: Partiu da ação de professores da base, com o apoio da Oposição Alternativa, que coordena a Subsede.
Foi um encontro diferenciado dos normalmente feitos sobre opressão, pois primeiro: partiu da base; segundo: a discussão deu-se com um recorte marcadamente social, o  dia-a-dia de alunos, pais , professores e toda a comunidade escolar da periferia, os problemas enfrentados, não só na escola, como na sociedade em geral.
Tivemos mais de 100 inscrições entre professores com diferentes orientações e identidades sexuais, porém foi grande a homofobia e o medo de se ver relacionado a esse tipo de debate. Muitos professores não foram, além de estarem repondo greve, por causa da pressão que sofrem nas escolas, mesmo com orientação sexual heterossexual, se viram intimidados por pais conservadores e até por colegas.

Segue pequeno comentário  feito pelo Douglas (GT-Conlutas LGBT)

                                        
“Cleusa,
Queria ver contigo os desdobramentos do seminário.
Primeiro, acho que foi um sucesso. Ainda que não tenha lotado, o mais importante é ter acontecido, uma vez que os sindicatos não tem tradição de fazer isso. Segundo, aconteceu em meio às eleições, à reposição de aula, e mais um monte de atividades que sugou a militância e a vanguarda. Terceiro, houve uma participação ampla, de dirigentes, professores, alunos, militantes e grupos do movimento GLBT, e isso é qualitativo e representativo.
Creio que o balanço é absolutamente positivo.”