sábado, 28 de agosto de 2010

VAMOS ESCOLHER UM LOGO PARA NOSSA SECRETARIA

A ROSA DOS VENTOS (Ou Pentagrama)

A rosa dos ventos, que indica as quatro direções fundamentais e suas intermediárias, é o principal símbolo usado para orientação, seja na antiguidade ou nos dias atuais. Como a nossa secretaria está inserida num contexto em que são relevantes as diversas “direções” para onde o nosso desejo pode se orientar, cremos que é bastante pertinente.

No entanto, facilmente podemos perceber que ela se configura no formato de um pentagrama. Este, por sua vez, é carregado de simbologia e mistério. Assim como nós, está mergulhados num mar de sentidos e significações cujas raízes estão além do tempo consciente. Está associado ao símbolo da deusa romana Vênus e é encontrado na natureza, como a forma que o planeta Vênus faz durante a aparente retroação de sua órbita. Trata-se de um dos símbolos pagãos mais utilizados nos cerimoniais, uma vez que representa os quatro elementos (água, terra, fogo e ar) coordenados pelo espírito. É considerado um talismã muito eficiente.
O pentagrama é conhecido também como o símbolo do infinito, já que é possível fazer outro pentagrama menor dentro do pentágono regular do pentagrama maior , e assim sucessivamente.
Possui simbologia múltipla, sempre fundamentada no número cinco, que expressa a união dos desiguais. Representa uma união fecunda, o casamento, a realização, unindo o masculino e o feminino,  simbolizando,  dessa forma, o andrógino.

FONTES: www.wikipedia.org
                 CAMPBELL, Joseph (1904 - 1987). A mascara de Deus: mitologia ocidental. Tradução Carmen  Fischer. São Paulo: Palas Atenas, 2004.

O GRITO

Este desenho é uma paródia da obra expressionista “O Grito” (Skrik), do norueguês Edvard Munch, em 1893. O original representa uma figura andrógina num momento de desespero e profunda angústia existencial.
A nossa versão expressa a capacidade que temos de transformar dor em alegria e a nossa vontade tremenda de gritar aos quatro cantos: CHEGA DE HIPOCRISIA!!! VIVA A FELICIDADE!!! VIVA A DIVERSIDADE!!
O BRASÃO

Não se sabe muito bem quando os brasões começaram a ser utilizados. Mas sabemos que no Império Romano (e antes também) determinadas imagens/objetos eram utilizados para veicular uma mensagem. Eram verdadeiros símbolos ou ícones, como o feixe de varas ou a águia. No entanto, vamos destacar o sentido do brasão mesmo, isto é, aquele que segue os princípios da Heráldica. Este, certamente remonta à Idade Media européia (séculos XIII, XIV) e tinha a principal finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações.
O desenho de um brasão é normalmente colocado num suporte em forma de escudo que representa a arma de defesa homônima usada pelos guerreiros medievais.Era comum, nos séculos XIV e XV, os brasões serem pintados ou cosidos sobre as cotas de malha. Não se sabe, com rigor, quando é que esta prática teve início. Não eram fornecidos ao acaso para as pessoas, era necessário, pelo menos no início de sua utilização, atos de coragem e bravura para se adquirir um brasão. Era uma maneira de homenagear heróis e suas famílias.
Achamos que o brasão é um bom símbolo para nossa luta, que também requer, muitas vezes, atos de renúncia e altruísmo e que está cheia de heróis e heroínas.


A COROA DE LOUROS

Para alguns, a origem do uso da coroa de louros está no mito de Dafne, uma ninfa que transmutara-se em um pé de louro para fugir de Apolo. O deus, então, fizera com as folhas uma coroa, com a qual passou a ser representado.
Na Grécia Antiga, em vez de receberem as atuais medalhas de ouro, prata e bronze, os atletas eram premiados com as coroas de pequenos ramos de oliveira entrelaçados, que representavam a suprema glória para a alma grega. Na mitologia grega este era um dos símbolos usados por Apolo, deus da Luz, da Cura, da Poesia, da Música e da Profecia, protetor dos atletas e dos jovens guerreiros.
Mas, assim como o pentagrama, a “coroa de folhas” remete a um sentido muito mais primitivo: o jardim mítico da vida, onde a árvore, o eixo do mundo, o eterno sol e as águas sempre vivas irradiam graças a todos os quadrantes. Neste caso, o símbolo indica o indivíduo mortal caminhando para sua própria imortalidade.