quarta-feira, 2 de novembro de 2011

OPRESSÕES

 O QUÊ?

PAINEL SOBRE OPRESSÕES

QUANDO? 

SÁBADO, 19/11


das 9:30 às 13:00


ONDE?

APEOESP - SUBSEDE DE STO. AMARO

R. Cerqueira Cesar, 480



E aí pessoal, vamos enfiar lâmpadas fluorescentes no (...)  desses filhos de putas!!!!
kkkkkkk!!!! j1399 1 mês atrás

@KIMBOLA2009 GAY BOM É GAY MORTO!
Alopradordabx 9 meses atrás

quem manda ser viado
saulotocv 2 meses atrás
tem que bate mesmo raça do inferno de viado do karalho

Estas são apenas algumas das inúmeras “pérolas” que rodam na internet quando o assunto é homossexualidade. Mas a internet apenas reflete o que está acontecendo na realidade, já há muito tempo; os casos na Avenida Paulista são exemplos atuais disso.
Para além das reflexões sobre o porquê de um troglodita sair agredindo gratuitamente as pessoas na rua, é importante que deixemos claro: É ERRADO!
Existe uma onda hoje em dia que relativiza tudo que diz respeito ao certo e ao errado, isso as vezes confunde a cabeça de algumas pessoas que já não tem um caráter muito sólido quanto a um comportamento ético e civilizado.
É importante deixar claro que ainda é possível discernir o que convém e o que não convém para uma vida em sociedade, e mais, para uma vida humanamente digna. Muitas pessoas desacreditam dessa possibilidade e acabam deixando o terreno fértil para o desabrochar das mais esdruxulas formas de preconceito e violência.
É claro, esse não é um conhecimento absoluto, isto é, não sabemos tudo o que convém de forma definitiva, no entanto, isso não quer dizer que não somos capazes de saber com segurança que ser eticamente estúpido,  violento e ignorante numa sociedade não é algo muito benéfico para essa mesma sociedade.
É justamente o fato de não sermos tão estúpidos que nos permite perceber que a diversidade e a mudança são o cordão umbilical da história da humanidade e que lutar contra essas duas características de nossa história é produzir infelicidade pra si e para os que tiveram a infelicidade de viver na mesma sociedade de quem age assim.  
Ao contrário, devemos alimentar sempre  a mudança (que, por sua vez, estará sempre relacionada à diversidade das coisas) e quanto mais consciência tivermos do tipo e da intensidade da mudança, melhor pra nós...
Assim sendo, que mudança você pretende alimentar dentro e fora de você? Aquela na direção da estupidez, ignorância e preconceito ou aquela que nos permite viver numa sociedade de respeito mútuo, ética e consciência?
Escolha essa segunda via e seremos parceiros/parceiras até o fim; escolha a primeira e terá em nós seus/suas maiores inimigos até o fim...

domingo, 19 de junho de 2011

 PARADA DO ORGULHO LGBT DE SP

BLOCO DA CSP-CONLUTAS

DIA: 26/06

CONCENTRAÇÃO AS 10:00
NO CRUZAMENTO DA AUGUSTA COM A PAULISTA - EM FRENTE AO BANCO DO BRASIL

SE VOCÊ NÃO FOR, NÃO VAI SABER COMO  PODERIA TER SIDO!!! NOS ENCONTRAMOS LÁ!!!! 




segunda-feira, 13 de junho de 2011








S E T O R I A L   E S T A D U A L   L G B T

 

DEBATE : “O PLC 122”
(Criminalização da Homofobia)

DIA: 18 / 06 / 11 – SÁBADO /  AS 16 h
Auditório da APEOESP Central /Pça da República, 282

Debatedores convidados:

Gabriel Oliveira
(Grupo conexão)
Carlos Daniel Gomes Toni
(SINDSEF)





quarta-feira, 25 de maio de 2011

NOTA
KIT GAY – PRESIDÊNCIA DO BRASIL – MOVIMENTO LGBTT

Nos irmanamos àquelas e aqueles que sentem-se traídos  e se indignam com os últimos acontecimentos envolvendo a presidência do Brasil e a luta por justiça social.

Não nos furtamos no passado e não nos furtaremos agora de expressar o nosso mais profundo repúdio a essa linha política adotada pela presidência da república e corroborada pelos partidos e instituições que lhe dão sustentação.
Mais uma máscara caiu! Agora, apenas os hipócritas e mal intencionados não são capazes – OU TEM A CORAGEM - de admitir a verdadeira natureza desse governo: DEMAGÓGICO, PERNICIOSO E CONSERVADOR. E nesse ínterim ele se iguala às esferas estaduais e municipais. Não é possível hoje distinguir entre o que propõe a burguesia reacionária e o que propõe o governo federal.
De acordo com nossos princípios políticos, um material de combate à discriminação e ao preconceito de gênero (homofóbico, lesbofóbico, transfóbico, etc.) deveria ser elaborado a partir e com a contribuição dos professores e de toda a comunidade escolar, não a partir de um grupo seleto que “pensou para...”. Ainda assim, tendo em vista a mobilização dos conservadores e os gastos públicos envolvidos na produção e confecção do chamado “kit-gay”, julgamos oportuno que a questão fosse discutida nas escolas e que estas se apropriassem da discussão que vai muito além da mera distribuição deste kit. Isto é, este material poderia se converter em uma real iniciativa de combate à estupidez, opressão e injustiças impingidas aos/às jovens nas escolas brasileiras.

Mais uma vez fica claro que o atrelamento ao governo não é benéfico à luta e ao movimento LGBTT; que a institucionalização (burocratização) excessiva é perniciosa.

Façamos de mais este ato vergonhoso do governo federal a matéria-prima para novas iniciativas de uma militância verdadeiramente combativa e livre. Que comecemos nós mesmos a produzir e multiplicar materiais diversos e trazer a discussão para dentro das escolas, dos locais de trabalho, dos sindicatos, dos locais onde nossa vida realmente acontece. Para além dos subterrâneos onde viceja uma infinidade de igrejas que parecem mais um “mercado negro de ações”, direcionemos os nossos passos para um mundo fora das cavernas, porões, calabouços e gabinetes.

Secretaria LGBTT / APEOESP – Subsede Sul / Sto. Amaro

RECAPITULANDO

Perguntas e Respostas

1. O que a luta dos trabalhadores tem a ver com os LGBTTs?

R.: Trabalhar é produzir não apenas coisas, quando trabalhamos mudamos o mundo e a nós mesmos. Isto é, ao trabalhar eu me faço, construo a minha subjetividade e terei uma subjetividade alienada, distorcida se menosprezar a sexualidade nesse processo. Portanto, a luta dos trabalhadores é também a luta pela livre expressão da sexualidade, contra a homofobia e contra a opressão de gênero.

2. Por que especificar e não fazer simplesmente uma luta contra as opressões?

R.: Porque quando nos comunicamos, queremos nos fazer entender e se formos sempre genéricos, não seremos entendidos totalmente. É necessário ser específico (além de genérico) se quisermos nos fazer entender. Além disso, generalizar, neste caso, é fugir à discussão; é não colocar no debate o que precisa ser colocado. Não podemos ter medo de dar nome às coisas.


3. Por que a Secretaria foi criada dentro da APEOESP-Subsede Sul/Sto Amaro?

R.: Porque a APEOESP, em especial na Subsede Sul de Santo Amaro, foi receptiva à proposta e não tem uma visão sectarista e limitada da luta dos trabalhadores. Além disso, a idéia nasceu de um grupo de professores conscientes que já estão engajados nessa luta.


UMA BREVE REFLEXÃO

É certo que a sexualidade corresponde a algo profundamente subjetivo e sua expressão assume as tonalidades do caráter do sujeito que a vivencia. No entanto, seria uma tolice negar que ela também é condicionada por prescrições sociais e normatizações institucionais que configuram, em maior ou menor grau, suas possibilidades de expressão. Em outras palavras, a nossa sexualidade humanamente concebida possui múltiplas dimensões que podem servir de base para análise em qualquer área do conhecimento. Dessas dimensões, duas podem e devem ser destacadas, pois a maneira como elas se correlacionam define a nossa liberdade e realização ou opressão e sofrimento: a dimensão pessoal/individual/subjetiva e a dimensão social/política/institucional.

A nosso ver, no mundo contemporâneo há um predomínio evidente de uma concepção individualista nos modos de ver, falar e viver a sexualidade. Porém, trata-se de um individualismo alienante que busca não a saúde (felicidade) e libertação do sujeito mas a criação de um indivíduo consumidor/hedonista. Assim, o “ensimesmamento” e a “individualização” não significam autoconhecimento ou  evolução da consciência, mas sim dominação e esvaziamento do sujeito. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade, nos tornamos “coisa coisamente”.

Aqui chegamos ao ponto onde queríamos: a dimensão política e social de nossa sexualidade e das formas de expressá-la. Da mesma forma que não amamos no vácuo também não fazemos sexo no vácuo. Nossas ações, sentimentos e emoções encontram-se num tempo/espaço determinado, isto é, ocorrem dentro de um contexto histórico e são moldadas de dentro para fora também. Desse modo, o esforço que fazemos para sermos felizes em nossas relações sexuais, amorosas e etc. jamais será bem sucedido se não levarmos em conta o caráter político que elas encerram.   

terça-feira, 10 de maio de 2011

MARCHA A BRASÍLIA

Militantes,

A CSP-Conlutas, através dos Setoriais LGBT (Nacional e Estadual), participará da marcha a Brasília. Cabe a nós, dar à marcha a dimensão que ela deve ter: “Um ato de luta” que põe em evidência tanto a ação e contemporizante (quando não financista) de determinados grupos e instituições ditas “LGBT” quanto a inoperância e ineficácia do governo federal nessa questão. Sem a nossa participação, este ato corre um sério risco de converter-se em uma “ode ao governo federal e à demagogia reinante”. Precisamos estar lá e gritarmos aos quatro ventos:
Além da aprovação do PLC 122, é necessário uma reforma radical das estruturas políticas, sociais, econômicas e culturais, para que tenhamos a sociedade equânime que almejamos.

Confirmem, o mais rápido possível, a sua presença no ônibus que a CSP- Conlutas está levando a marcha. Divulguem em suas bases e nos retornem ( Luciano e/ou Duglas). É necessário confirmar com NOME, RG, E-MAIL E TELEFONE. O ônibus vai sair dia 17/05, por volta das 18:00 (da região central – Pátio do colégio); com saída de Brasília logo após o ato e chegada aqui em São Paulo, prevista ara o começo da manhã do dia 19/05.

Vamos fazer a diferença em mais esse ato.
Abraço a todas e todos.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

NOTA SOBRE A DECISÃO DO STF
SOBRE UNIÕES HOMOAFETIVAS

Partilhamos com todos aqueles que estão nas ruas, festejando a decisão favorável dos magistrados acerca legitimidade das uniões entre pessoas do mesmo sexo. Ainda assim queremos chamar a atenção de todas e todos para a forma como o fato vem sendo trabalhado pelos meios de comunicação e até mesmo por alguns militantes:
Tal decisão não foi um “PRESENTE” dos doutores. Este senhores respeitáveis, que desfilam seu brilhantismo e sua capacidade de enunciar, comovidos e comovendo tantos e tantas, cumprem com sua obrigação e expressam o resultado de anos de luta, de pessoas que vivem no mundo fora dos tribunais. Nas ruas, para ser mais exato. Não é um presente, é uma CONQUISTA! Regada a muito sangue, especialmente das travestis, transexuais e lésbicas, vítimas dos mais diversos tipos de violência.
A decisão do STF é resultado de uma luta que não acabou e não vai acabar tão cedo. Resta muito a ser feito! Esta decisão, para além dos discursos emocionantes, deve se traduzir em realidade... realidade que é feita de pequenos detalhes, como por exemplo, o direito das travestis usarem o banheiro feminino nas escolas, sem que tenham que brigar com todas as professoras e alunas para que isso aconteça.
Portanto, comemoremos sim! Mas, jamais percamos  de vista o quanto este mundo capitalista e este Brasil neoliberal ainda estão  longe do mundo e da sociedade que almejamos.

sábado, 30 de abril de 2011

SECRETARIA LGBTT -APEOESP
SUBSEDE SUL / STO. AMORO

 O ano de 2010 foi especial para a Subsede Sul, da APEOESP, em Sto. Amaro. Não só pela atuação de destaque que nossos conselheiros tiveram  por ocasião da greve que ocorreu neste ano, mas também pelo pioneirismo e coragem de sua gestão. Em abril, foi criada a Secretaria LGBTT, a primeira de sua “espécie”. Desde então, já é notório o seu protagonismo em atividades de luta por uma sociedade mais justa e menos excludente, como por exemplo o I Encontro Regional LGBTT (em setembro de 2010) e a Marcha Contra a Homofobia (em março de 2011).
Porém, a Secretaria tem uma atenção especial e prioritária às práticas de mobilização da “base”(nas escolas, com pais, professores e alunos): oficinas, palestras, debates, formação etc.; como o movimento e as intervenções na EE José Vieira de Moraes (em 2010) e na EE José Geraldo (em 2011).
Não pode haver luta do trabalhador sem a luta contra a opressão e, portanto, contra a homofobia; não pode haver luta contra a homofobia e o preconceito de gênero sem a luta contra a exploração capitalista. Se essas lutas se separam, elas deixam de ser autênticas. Esse é um dos nossos princípios mais elementares.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CARTA ABERTA

CARTA ABERTA AOS ARTISTAS

É hora da Virada, chega de Homofobia !
Basta de Violência! Basta de impunidade para os agressores!

Nós, organizações e ativistas da luta anti-homofobia, queremos fazer um convite a transformarmos a Virada Cultural em um espaço contra o preconceito e todo o tipo de discriminação e violência. Esta é uma luta na qual, historicamente, artistas têm tido um papel fundamental e que, hoje, mais uma vez a sua voz se faz necessária.

No último período, temos assistido a uma escalada da violência e ações de guangues homofóbicas, racistas e sexistas, em episódios cujas frequência e gravidade exigem de todos uma reação. A lista parece não ter fim: manifestações públicas de grupos neonazistas, lâmpadas estouradas no rosto de homossexuais, soco inglês e até bombas caseiras.

A onda de agressões na região da Paulista e Augusta continuou, como no caso do ativista Guilherme Rodrigues, atacado no final de março. A ponto de a polícia especializada considerar hoje a região como uma “Faixa de Gaza”.

Isto tudo, no entanto, é apenas a ponta de um verdadeiro "iceberg" já que existem tantos outros casos que se perdem no silêncio cotidiano, sem alcançar repercussão. A própria Virada Cultural, um momento de alegria, tem sido palco de inúmeros ataques homofóbicos, quase sempre ignorados ou tomados como “brigas”, e registrados como “lesão corporal”.

Temos tentando reagir a tudo isto através protestos permanentes. Mas, acreditamos que esta batalha só será vitoriosa quando conseguirmos a solidariedade "ativa" dos que não acham que agressões assim possam ser consideradas “normais”. Agora, é preciso que todos repudiem o preconceito, tanto o das esquinas quanto o que se encontra nos corredores do Congresso, em gente como o fascista Bolsonaro, e suas lamentáveis declarações racistas e homofóbicas.

Nossa maior ameaça é o silêncio, o medo. E contra isso, vocês, artistas, podem cumprir um papel muito importante. Nesta Virada Cultural, convidamos todos os grupos, coletivos e artistas que estarão no evento a levantarem sua voz, usarem sua arte ou de qualquer outra forma manifestarem seu apoio à luta pela liberdade de expressão e pela diversidade da experiência humana, contra qualquer forma de violência.

Seria fantástico se na abertura de cada peça de teatro, se num gesto da coreografia, na improvisação da performance, cada um de vocês se juntassem a nós (gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros, negros, mulheres e todo este "arco-íris" que forma a espécie humana) em um grito que se faça ouvir em todos os cantos: BASTA!

Criatividade vocês têm de sobre. Então só precisamos de sua solidariedade. Faça um gesto. Dê uma palavra. Algo muito simples, mas que, com certeza, fará muita diferença na vida de muita gente que não quer mais o silêncio.

É hora da Virada, chega de Homofobia e preconceito! Basta de Violência! Basta de Impunidade!

Para mais informações, entre em contato, através deste e-mail ou dos seguintes:

Secretaria LGBTT - APEOESP / Subsede Sul - Santo Amaro
secretariaformacao@gmail.com

MOVIMENTOS CONTRA HOMOFOBIA:
movimentoscontrahomofobia@gmail.com

Guilherme Rodrigues: guiaarodri@hotmail.com

CSP – Conlutas: Dirceu Travesso – dirceutravesso1@gmail.com 
 Tel.: (11) 8923-7648

GT GLBT (CSP-Conlutas): Douglas Borges:
camaradadoug@hotmail.com

ANEL (Associação Nacional de Estudantes):
anel.sp.glbt@gmail.com

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

POBREZA
(Cecília Meireles)

Não descera de coluna ou pórtico,
apesar de tão velho;
nem era de pedra,
assim áspero de rugas;
nem de ferro, embora tão negro.

Não era uma escultura,
ainda que tão nítido,
seco,
modelado em fundas pregas de pó.

Não era inventado, sonhado,
mas vivo, existente,
imóvel testemunha.

Sua voz quase imperceptível
parecia cantar _ parecia rezar
e apenas suplicava.
E tinha o mundo em seus olhos de opala.

Ninguém lhe dava nada.
Não o viam? Não podiam?
Passavam. Passávamos.
Ele estava de mãos postas
e, ao pedir, abençoava.

Era um homem tão antigo
que parecia imortal.
Tão pobre
que parecia divino.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

REUNIÃO DO SETORIAL LGBT NACIONAL, DA CSP-CONLUTAS

SEGUE UM RESUMO


Conjuntura:

1.        Conversamos acerca do Conselho Nacional de combate à Homofobia, que está sendo criado pelo governo Dilma e salientamos a inutilidade de se criar conselhos que nada mais significam do que cabide de emprego e reforço da demagogia e dos hipócritas que se dizem militantes. Nossa contraproposta é que se crie em todas as repartições públicas e privadas um núleo de diversidade, ou, que as CIPAs incorporem em essa questão como essencial no âmbito das empresas.

2.        Sobre o kit de combate à homofobia nas escolas, elaborado pela secretaria de diversidade do MEC, com  apoio da ABGLT e outras ongs, avaliamos que toda iniciativa que implique no combate ao preconceito e na promoção dos direitos dos trabalhadores é bem vinda desde que surta efeito de fato. O problema é quea concepção do kit e sua implementação incorreu num erro muito comum na gestão pública brasileira: está sendo feita de “cima para baixo”, à revelia dos profissionais da educação. A nosso  ver, toda iniciativa que envolva a comunidade escolar deve partir de uma interlocução com essa mesma comunidade, o que de fato não ocorreu, significando que, se o kit chegar às escolas, pouco ou nada vai significar de concreto.

3.        Fez-se referência à “peleguice” da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), que muitas vezes atrapalha e boicota, dado o seu caráter governista, a aprovação de projetos favoráveis no Congresso Nacional. Salientou-se que, no momento, não há nenhum projeto de lei ou proposta favorável à comunidade lgbt tramitando no Congresso, apenas a iniciativa da Senadora Marta Suplicy que liderou um abaixo-assinado para o desarquivamento do PL 122/2006 (de criminalização da homofobia).

4.        Foi ressaltada a necessidade de rememorarmos e defendermos com mais ênfase o princípio “do direito a autodefesa”, especialmente como resposta às agressões homofóbicas. Que essa autodefesa seja inclusive através da força.

5.        Ressaltou-se também a necessidade de estabelecermos uma interlocução com as frentes de combate à homofobia, com o cuidado para não apoiarmos inciativas pseudocombativas, de cunho demasiado conservador. Para tanto é necessário que tenhamos sempre em mente o que nos distingue e confere legitimidade: para nós a luta Lgbt não está desvinculada da luta de classes e portanto tem um caráter econômico profundo; não mendigamos migalhas legais ou favores institucionais, exigimos que o Estado cumpra o seu papel garantindo a todas as pessoas a plenitude do exercício dos seus direitos, para isso os agentes públicos e o aparato legal do Estado deve de fato ser laico e não responder aos anseios de grupos religiosos e obtusos. No entanto, temos claro que este Estado que aí está, jamais cumprirá verdadeiramente esse papel, pois serve ao capital. Temos a firme convicção que apenas com uma verdadeira e completa transformação desse Estado e, em última análise, desse “modus-operandi” da sociedade é que a pessoa (LGBT e não LGBT) tornar-se-á plena no exercício dos seus direitos.



Organização / Atividades:

1.        Discutimos a nossa participação no ato do dia 19/02 de combate à homofobia. Decidiu-se fazer no domingo próximo, DIA 13 (final da tarde, 17:00) uma reunião aberta da CSP-CONLUTAS para discutirmos e organizarmos a nossa participação. Criou-se uma comissão para organizar essa reunião (Douglas, Folha, Babi e Guilherme). A REUNIÃO SERÁ NA SEDE CENTRAL DA APEOESP.

2.        Foi proposta e aceita a ideia  de ser criado um boletim eletrônico e uma lista (mailing) para melhorar a organicidade do GT Nacional.

3.        Enfatizou-se a necessidade de fortalecermos os GTs estaduais (focando especialmente RJ e SP).

4.        Iniciamos a discussão sobre a nossa participação da “Marcha à Brasília”. Concordamos que devemos participar da construção da marcha para cuidarmos de sua configuração, para que não se torne em mais um “Viva Dilma”.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

MANIFESTAÇÃO DURANTE A POSSE DOS DEPUTADOS - 2011

Manifestantes LBGT fazem ato na Câmara e provocam reação exaltada de Bolsonaro
Integrantes de uma ONG de Brasília chamaram a atenção dos parlamentares e convidados que lotavam o Salão Verde da Câmara dos Deputados após a posse dos parlamentares nesta terça-feira (1º).






segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

VOLTANDO DAS FÉRIAS!!!

Olás!!!! Comecemos então mais um ano de luta. A propósito, se alguém tentou deixar comentários e não conseguiu, avisem no seguinte e-mail:  secretariaformacao@gmail.com