quinta-feira, 15 de março de 2012

RE-REPASSANDO

Repassando,




Abraços,



Wilson



No blog do PSTU-BA (www.pstubahia.blogspot.com)







Casal homossexual é espancado em Salvador

Bahia lidera, pelo sexto ano consecutivo, o ‘ranking’ nacional dos assassinatos de homossexuais





Por Raíza Rocha, de Salvador (BA)





Jovem recebe dez pontos na cabeça



No último sábado, 10 de março, dois jovens homossexuais foram brutalmente espancados por seis homens na Estação de ônibus Pirajá, em Salvador. O motivo do crime? Os dois garotos são homossexuais e, ao descer do ônibus, trocaram gestos de carinho, como qualquer casal de namorados. Quando um dos rapazes encostou a cabeça no ombro do seu namorado, seis homens apareceram e partiram pra cima do casal com pedaços de madeiras e facas. Os jovens tentaram escapar, mas foram cercados e golpeados. Ao cair, uma das vítimas foi atingida na cabeça, o que lhe rendeu cerca de 10 pontos no local do ferimento. Durante a agressão, os criminosos chamavam os jovens de “viadinhos” e “bichas”.





Infelizmente, a homofobia não parou por ai. Só depois de passarem por três delegacias, nos bairros de Cajazeiras, Pau da Lima e São Caetano, os jovens conseguiram registrar queixa. Em cajazeiras, os policiais se recusaram a fazer o Boletim de Ocorrência porque a “impressora estava quebrada”. Já no Bairro de Pau da Lima, a queixa não teria sido oficializada porque o local do crime (Estação Pirajá) “não era a área de cobertura da delegacia”. Somente, dois dias após a agressão, na noite de segunda-feira, o casal de homossexuais conseguiu realizar o B.O. na 11ª Delegacia de Polícia, localizada no bairro de Tancredo Neves. O crime foi registrado como “lesão corporal”, uma vez que homofobia ainda não é crime no Brasil.



Em repúdio à agressão homofóbica sofrida pelos dois jovens recentemente, o Grupo Gay da Bahia (GGB) convocou um ato, na praça da Piedade, para o dia 21 de março. Durante a manifestação, cruzes irão simbolizar o assassinato de homossexuais que ocorrem sistematicamente no estado. O PSTU estará presente com a bandeira da criminalização da homofobia já!



Bahia, a terra da homofobia.



Este foi mais um crime de ódio, motivado unicamente pelo preconceito, entre tantos outros que fazem da Bahia um dos estados mais homofóbicos do país. Segundo pesquisas do GGB, o estado ocupa, pelo sexto ano consecutivo, o primeiro lugar no ‘ranking’ dos assassinatos de homossexuais. Só nos primeiros 20 dias deste ano, seis homossexuais foram assassinados. Quatro foram em Salvador e os outros dois, no interior baiano. Na capital, foram assassinados duas lésbicas, um travesti e um gay. Nestes três primeiros meses de 2012, os números já chegam a 11 mortes violentas contra homossexuais.



O assassinato de lésbicas, gays, travestis e transexuais não é nenhuma novidade na Bahia e nem no Brasil. De acordo com o GGB, no país, um homossexual é morto a cada 36 horas e esse tipo de crime aumentou 113% nos últimos cinco anos.



Diversos casos ganharam repercussão na mídia, mas nenhuma medida concreta foi tomada por parte dos governos. Pelo contrário, a exemplo do governo Dilma, políticas que poderiam combater a homofobia foram engavetadas em nome da aliança com os setores mais conservadores da sociedade, como a bancada fundamentalista cristão do congresso.



Enquanto os números de assassinatos contra homossexuais só aumentam, Dilma trocou o kit “Escola sem Homofobia” (kit anti-homofobia) por votos da bancada evangélica e grupos católicos no Congresso Nacional numa tentativa de salvar a cabeça de Palocci, denunciado por corrupção. Além disso, em nome desta aliança, o projeto de lei que criminaliza a homofobia, o PLC 122/6, permanece engavetado desde 2006.



Basta de homofobia mortes!



A impunidade é ainda o maior incentivo aos crimes homofóbicos. A aprovação imediata do projeto de lei que criminaliza a homofobia, na sua versão original, portanto, é fundamental para reduzir os índices de violência contra homossexuais. Infelizmente, Dilma já demonstrou que não pretende abrir mão dos seus aliados para combater a homofobia. A aprovação do PL só será possível com a intensificação das lutas do movimento LGBT junto à classe trabalhadora.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

OPRESSÕES

 O QUÊ?

PAINEL SOBRE OPRESSÕES

QUANDO? 

SÁBADO, 19/11


das 9:30 às 13:00


ONDE?

APEOESP - SUBSEDE DE STO. AMARO

R. Cerqueira Cesar, 480



E aí pessoal, vamos enfiar lâmpadas fluorescentes no (...)  desses filhos de putas!!!!
kkkkkkk!!!! j1399 1 mês atrás

@KIMBOLA2009 GAY BOM É GAY MORTO!
Alopradordabx 9 meses atrás

quem manda ser viado
saulotocv 2 meses atrás
tem que bate mesmo raça do inferno de viado do karalho

Estas são apenas algumas das inúmeras “pérolas” que rodam na internet quando o assunto é homossexualidade. Mas a internet apenas reflete o que está acontecendo na realidade, já há muito tempo; os casos na Avenida Paulista são exemplos atuais disso.
Para além das reflexões sobre o porquê de um troglodita sair agredindo gratuitamente as pessoas na rua, é importante que deixemos claro: É ERRADO!
Existe uma onda hoje em dia que relativiza tudo que diz respeito ao certo e ao errado, isso as vezes confunde a cabeça de algumas pessoas que já não tem um caráter muito sólido quanto a um comportamento ético e civilizado.
É importante deixar claro que ainda é possível discernir o que convém e o que não convém para uma vida em sociedade, e mais, para uma vida humanamente digna. Muitas pessoas desacreditam dessa possibilidade e acabam deixando o terreno fértil para o desabrochar das mais esdruxulas formas de preconceito e violência.
É claro, esse não é um conhecimento absoluto, isto é, não sabemos tudo o que convém de forma definitiva, no entanto, isso não quer dizer que não somos capazes de saber com segurança que ser eticamente estúpido,  violento e ignorante numa sociedade não é algo muito benéfico para essa mesma sociedade.
É justamente o fato de não sermos tão estúpidos que nos permite perceber que a diversidade e a mudança são o cordão umbilical da história da humanidade e que lutar contra essas duas características de nossa história é produzir infelicidade pra si e para os que tiveram a infelicidade de viver na mesma sociedade de quem age assim.  
Ao contrário, devemos alimentar sempre  a mudança (que, por sua vez, estará sempre relacionada à diversidade das coisas) e quanto mais consciência tivermos do tipo e da intensidade da mudança, melhor pra nós...
Assim sendo, que mudança você pretende alimentar dentro e fora de você? Aquela na direção da estupidez, ignorância e preconceito ou aquela que nos permite viver numa sociedade de respeito mútuo, ética e consciência?
Escolha essa segunda via e seremos parceiros/parceiras até o fim; escolha a primeira e terá em nós seus/suas maiores inimigos até o fim...

domingo, 19 de junho de 2011

 PARADA DO ORGULHO LGBT DE SP

BLOCO DA CSP-CONLUTAS

DIA: 26/06

CONCENTRAÇÃO AS 10:00
NO CRUZAMENTO DA AUGUSTA COM A PAULISTA - EM FRENTE AO BANCO DO BRASIL

SE VOCÊ NÃO FOR, NÃO VAI SABER COMO  PODERIA TER SIDO!!! NOS ENCONTRAMOS LÁ!!!! 




segunda-feira, 13 de junho de 2011








S E T O R I A L   E S T A D U A L   L G B T

 

DEBATE : “O PLC 122”
(Criminalização da Homofobia)

DIA: 18 / 06 / 11 – SÁBADO /  AS 16 h
Auditório da APEOESP Central /Pça da República, 282

Debatedores convidados:

Gabriel Oliveira
(Grupo conexão)
Carlos Daniel Gomes Toni
(SINDSEF)





quarta-feira, 25 de maio de 2011

NOTA
KIT GAY – PRESIDÊNCIA DO BRASIL – MOVIMENTO LGBTT

Nos irmanamos àquelas e aqueles que sentem-se traídos  e se indignam com os últimos acontecimentos envolvendo a presidência do Brasil e a luta por justiça social.

Não nos furtamos no passado e não nos furtaremos agora de expressar o nosso mais profundo repúdio a essa linha política adotada pela presidência da república e corroborada pelos partidos e instituições que lhe dão sustentação.
Mais uma máscara caiu! Agora, apenas os hipócritas e mal intencionados não são capazes – OU TEM A CORAGEM - de admitir a verdadeira natureza desse governo: DEMAGÓGICO, PERNICIOSO E CONSERVADOR. E nesse ínterim ele se iguala às esferas estaduais e municipais. Não é possível hoje distinguir entre o que propõe a burguesia reacionária e o que propõe o governo federal.
De acordo com nossos princípios políticos, um material de combate à discriminação e ao preconceito de gênero (homofóbico, lesbofóbico, transfóbico, etc.) deveria ser elaborado a partir e com a contribuição dos professores e de toda a comunidade escolar, não a partir de um grupo seleto que “pensou para...”. Ainda assim, tendo em vista a mobilização dos conservadores e os gastos públicos envolvidos na produção e confecção do chamado “kit-gay”, julgamos oportuno que a questão fosse discutida nas escolas e que estas se apropriassem da discussão que vai muito além da mera distribuição deste kit. Isto é, este material poderia se converter em uma real iniciativa de combate à estupidez, opressão e injustiças impingidas aos/às jovens nas escolas brasileiras.

Mais uma vez fica claro que o atrelamento ao governo não é benéfico à luta e ao movimento LGBTT; que a institucionalização (burocratização) excessiva é perniciosa.

Façamos de mais este ato vergonhoso do governo federal a matéria-prima para novas iniciativas de uma militância verdadeiramente combativa e livre. Que comecemos nós mesmos a produzir e multiplicar materiais diversos e trazer a discussão para dentro das escolas, dos locais de trabalho, dos sindicatos, dos locais onde nossa vida realmente acontece. Para além dos subterrâneos onde viceja uma infinidade de igrejas que parecem mais um “mercado negro de ações”, direcionemos os nossos passos para um mundo fora das cavernas, porões, calabouços e gabinetes.

Secretaria LGBTT / APEOESP – Subsede Sul / Sto. Amaro

RECAPITULANDO

Perguntas e Respostas

1. O que a luta dos trabalhadores tem a ver com os LGBTTs?

R.: Trabalhar é produzir não apenas coisas, quando trabalhamos mudamos o mundo e a nós mesmos. Isto é, ao trabalhar eu me faço, construo a minha subjetividade e terei uma subjetividade alienada, distorcida se menosprezar a sexualidade nesse processo. Portanto, a luta dos trabalhadores é também a luta pela livre expressão da sexualidade, contra a homofobia e contra a opressão de gênero.

2. Por que especificar e não fazer simplesmente uma luta contra as opressões?

R.: Porque quando nos comunicamos, queremos nos fazer entender e se formos sempre genéricos, não seremos entendidos totalmente. É necessário ser específico (além de genérico) se quisermos nos fazer entender. Além disso, generalizar, neste caso, é fugir à discussão; é não colocar no debate o que precisa ser colocado. Não podemos ter medo de dar nome às coisas.


3. Por que a Secretaria foi criada dentro da APEOESP-Subsede Sul/Sto Amaro?

R.: Porque a APEOESP, em especial na Subsede Sul de Santo Amaro, foi receptiva à proposta e não tem uma visão sectarista e limitada da luta dos trabalhadores. Além disso, a idéia nasceu de um grupo de professores conscientes que já estão engajados nessa luta.


UMA BREVE REFLEXÃO

É certo que a sexualidade corresponde a algo profundamente subjetivo e sua expressão assume as tonalidades do caráter do sujeito que a vivencia. No entanto, seria uma tolice negar que ela também é condicionada por prescrições sociais e normatizações institucionais que configuram, em maior ou menor grau, suas possibilidades de expressão. Em outras palavras, a nossa sexualidade humanamente concebida possui múltiplas dimensões que podem servir de base para análise em qualquer área do conhecimento. Dessas dimensões, duas podem e devem ser destacadas, pois a maneira como elas se correlacionam define a nossa liberdade e realização ou opressão e sofrimento: a dimensão pessoal/individual/subjetiva e a dimensão social/política/institucional.

A nosso ver, no mundo contemporâneo há um predomínio evidente de uma concepção individualista nos modos de ver, falar e viver a sexualidade. Porém, trata-se de um individualismo alienante que busca não a saúde (felicidade) e libertação do sujeito mas a criação de um indivíduo consumidor/hedonista. Assim, o “ensimesmamento” e a “individualização” não significam autoconhecimento ou  evolução da consciência, mas sim dominação e esvaziamento do sujeito. Como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade, nos tornamos “coisa coisamente”.

Aqui chegamos ao ponto onde queríamos: a dimensão política e social de nossa sexualidade e das formas de expressá-la. Da mesma forma que não amamos no vácuo também não fazemos sexo no vácuo. Nossas ações, sentimentos e emoções encontram-se num tempo/espaço determinado, isto é, ocorrem dentro de um contexto histórico e são moldadas de dentro para fora também. Desse modo, o esforço que fazemos para sermos felizes em nossas relações sexuais, amorosas e etc. jamais será bem sucedido se não levarmos em conta o caráter político que elas encerram.   

terça-feira, 10 de maio de 2011

MARCHA A BRASÍLIA

Militantes,

A CSP-Conlutas, através dos Setoriais LGBT (Nacional e Estadual), participará da marcha a Brasília. Cabe a nós, dar à marcha a dimensão que ela deve ter: “Um ato de luta” que põe em evidência tanto a ação e contemporizante (quando não financista) de determinados grupos e instituições ditas “LGBT” quanto a inoperância e ineficácia do governo federal nessa questão. Sem a nossa participação, este ato corre um sério risco de converter-se em uma “ode ao governo federal e à demagogia reinante”. Precisamos estar lá e gritarmos aos quatro ventos:
Além da aprovação do PLC 122, é necessário uma reforma radical das estruturas políticas, sociais, econômicas e culturais, para que tenhamos a sociedade equânime que almejamos.

Confirmem, o mais rápido possível, a sua presença no ônibus que a CSP- Conlutas está levando a marcha. Divulguem em suas bases e nos retornem ( Luciano e/ou Duglas). É necessário confirmar com NOME, RG, E-MAIL E TELEFONE. O ônibus vai sair dia 17/05, por volta das 18:00 (da região central – Pátio do colégio); com saída de Brasília logo após o ato e chegada aqui em São Paulo, prevista ara o começo da manhã do dia 19/05.

Vamos fazer a diferença em mais esse ato.
Abraço a todas e todos.